Teoria de Darwin

27/11/2018

 Em 1831, Darwin embarcou no Beagle, com o intuito de observar e coletar amostras de seres vivos desses lugares. Darwin estava bem a par de algumas das modernas teorias de sua época conhecia as ideias do geólogo Charles Lyell (1797-1875), segundo as quais o planeta era constante e lentamente remodelado por forças poderosas, como vulcões e terremotos, conhecia, também, as observações feitas pelo naturalista alemão Alexander von Humboldt, que viajara pela América Latina. Por fim, Darwin sabia dos estudos em demografia de Thomas Malthus (1766-1834), segundo os quais o meio ambiente oferecia poucos recursos de sobrevivência em relação à quantidade de seres vivos que nasciam. Foi com base nessas ideias, mais a imensa quantidade de material coletado durante os cinco anos de navegação, que o jovem expedicionário desenvolveu a teoria da evolução das espécies pela seleção natural.

Entenda a diferença entre a lei do uso e desuso e a seleção natural


Luta pela sobrevivência

A teoria de Darwin é explicada em Sobre a Origem das Espécies, publicada em 1859. Apesar do título, o naturalista inglês não explica como surgiram as primeiras espécies do planeta, mas como as diferentes espécies se definem. Darwin baseia-se muito no que ele observou durante a viagem no Beagle, mas parte do conhecimento que ele tinha sobre a criação de animais. Ele observou que, dadas condições ideais, todos os animais em cativeiro sobrevivem. Mas o criador pode selecionar indivíduos com as características que mais lhe interessam para se reproduzir. Foi assim que se criaram as diferentes raças (subespécies) de galinhas, pombos e porcos. Se o homem é capa z de fazer essa seleção artificial, então a natureza deve fazer a própria seleção natural.

Em resumo, pelo darwinismo, os seres vivos se desenvolvem com base na:

1- Variação: os indivíduos não nascem todos iguais, ainda que descendem dos mesmos pais.

2- Adaptação: as diferenças entre os indivíduos de uma geração interferem nas suas chances de sobrevivência. Quanto mais adaptado ao meio ambiente, maiores são as chances que um ser vivo tem de sobreviver.

3- Seleção natural: a própria natureza se encarrega de selecionar os indivíduos mais aptos:

só vencem os desafios ambientais (escapar de predadores, encontrar alimento, resistir

a alterações climáticas) os que nascem mais bem preparados. Os demais são eliminados.

4-Descendência: ao se reproduzirem, os seres vivos bem adaptados que sobrevivem trans-

mitem às novas gerações suas características favoráveis. Com o tempo, todos os indivíduos

da espécie apresentam essas características.

5- Longo prazo: a seleção natural não ocorre de uma geração para outra, mas ao longo de muitas delas. O próprio meio ambiente pode se alterar (com longos períodos de seca ou de frio, por exemplo), passando a exigir novas adaptações dos organismos para que eles sobrevivam.

OBS-Darwin observou que as características dos indivíduos adaptados eram transmitidas a seus descendentes, mas não soube dizer como isso ocorre.

Fontes https://www.google.com.br/url?sa=i&source=images&cd=&ved=2ahUKEwiz9Y-y0PXeAhVKDJAKHf9mB1gQjB16BAgBEAQ&url=https%3A%2F%2Faminoapps.com%2Fc%2Fciencias-geografia-hist%2Fpage%2Fblog%2Fdarwinismo-e-lamarckismo%2FeD7n_10S3uX6kRRMeJDLnGDab20Qqa5jX4&psig=AOvVaw3FUl8qezC6Rv_wGvFCRhz8&ust=1543444297167282

guia do estudante apostila de biologia de 2017  

Ana Carolina B. Macedo////Larissa R. da Silva 



Edificações - Blog de estudos
Todos os direitos reservados 2018
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora